sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Aerosmith e Whitesnake dão mais vida e Rock para Brasília

Por Bruno Caetano

Ver a vitalidade à flor da pele de quem já está na estrada há quatro décadas é combustível para sustentar o Rock in Rool pelas próximas gerações. Pontualmente às 21h de quarta-feira, dia 23 de outubro de 2013, a banda Whitesnake subiu ao palco do Estádio Internacional Mane Garrincha e fez um brilhante show antes da lendária Aerosmith se apresentar para cerca 25 mil pessoas. O Hard Rock imperou na capital, que recebeu dois ícones do gênero que marcou vidas vovôs, pais e filhos. Um sinal de abertura para que mais shows internacionais de rock aconteçam em Brasília.
Com um repertório Greatest Hits, Whitesnake enlouqueceu fãs e até aqueles que tanto queriam ouvir as clássicas Is This Love e Love ain’t no strange. O vocalista David Coverdale, ex-Deep Purple transbordou animação e simpatia, com uma camisa de botões que estampava a bandeira do Brasil. A voz forte e com os graves e agudos ainda resistentes para entoar os refrões os mais pesados, foi aplaudida em todas as músicas. Em momento inesquecível, o hit Here a Go Again foi cantado em coro minutos antes do final da apresentação da banda, que durou 1h15.
Cerca de vinte minutos após a apresentação do Whitesnake, o Aerosmith sobe no palco para uma recepção calorosa. Com o líder Steven Tyler dançando em todas as músicas e fazendo caras e bocas para todas as câmeras, um show de rock performático foi garantido. Desfile de hits, como Crying, Crasy, Walk This Way e I Don’t Wont Miss a Thing foram os mais entoados pelo público. Os fãs mais fiéis se empolgaram com clássicos como, Dream on, que foi cantanda por Tyle já no bis do show e executada no piano, que nas partes mais pesadas sustentou o vocalista de pé e a plenos pulmões.
Em momentos de surpresas, Tyler fez uma brincadeira com a platéia, em alusão ao episódio do show de Ozzy Osbourne na Argentina. Ameaçando levantar a bandeira dos hermanos, ele a soltou rapidamente no chão para o delírio dos brasilienses. Já o guitarrista Joe Perry voltou para o bis com a camisa do flamengo, agradando a minoria presente.
Loucuras e futebol à parte, a torcida e o canto era um só: Rock in Rool. Uma celebração que desencantou o novo estádio para os shows de Rock. E da melhor forma, com veteranos da boa música. O sentimento de quem saiu do estádio, foi esse: espírito renovado após uma demonstração de quem viveu muito para não continuar se divertindo. Rock demais, revitaliza a alma!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

10 anos de Besouro do Rabo Branco com entrada franca no América Rock Club

Por Bruno Caetano

Comemorando muita produção musical e inesquecíveis momentos de diversão, a banda Besouro do Rabo Branco faz nesta quarta-feira no América Rock Club em Taguatinga às 21h, a última festa que celebra os seus dez anos de existência! Depois da Cervejaria Caixa d’Água e Vosso Bar cantarem os “parabéns” com as bandas Rios Voadores, Passo Largo e The Neves, agora é a vez de fechar as festividades com um grande encontro e entrada franca, na casa de shows mais animada do Distrito Federal. A derradeira noite alucinante contará com a participação da inusitada banda Space Nigth Love Dance Laser, que reúne alguns dos mais produtivos artistas da cidade, e os Djs Pezão (Criolina), Severo e Juro (ambos do Coletivo Perde a Linha).
Dispostos a fazer de 2013, o melhor ano de sua carreira, o Besouro do Rabo Branco se prepara para uma super turnê até dezembro, pandando por Goiânia, Anápolis, Uberaba, Uberlândia, Patos de Minas, além é claro, de vários shows pelo Distrito Federal. Sem mudanças na formação original, exceto a saída do baixista Moisés Pacífico em 2009, o quarteto tem uma sólida história de amizade. A banda é formada agora por Matheus Ribeiro (guitarra), Rogério Fonte Boa (bateria), Luiz Paulo (baixo) e Gabriel Costa (voz). Dividir o palco com grandes artistas como Cachorro Grande, Cidade Negra, Vanguart, Wado, Camisa de Vênus e Cordel do Fogo encantado, ilustram a importância do Besouro para música brasiliense.
O guitarrista Matheus Ribeiro relembra com o orgulho, o prazer de tocar com o cantor Zé Ramalho para um público de 20 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios em 2007. Mas o que emociona ainda mais o artista, ainda é a primeira apresentação no antigo Blues Pub em Taguatinga no dia 30 de agosto de 2003: “Um dia que nunca vou me esquecer! Naquela época não sabia quanto tempo iria durar, mas nem passava pela minha cabeça ficar dez anos na banda”, relembra o músico, que foi cada vez mais acreditando no trabalho após a grande aceitação do público.
Com um disco oficial lançado em 2009 (disponível para Download no https://soundcloud.com/bandabesourodorabobranco-1), o Besouro do Rabo Branco passou por algumas mudanças naturais ao logo de uma década, mas a liberdade musical continua sendo a lei. “Tanto nos ritmos, arranjos como nas letras das musicas, o nosso objetivo é fazer uma música interessante, seja um rock, um reggae, um samba. Tudo pode, desde que soe bem aos ouvidos! A versatilidade do repertorio acaba sendo uma forte característica na banda. Já tocamos com bandas de rock, choro e musica brasileira e sempre com uma ótima resposta do público”, revela Matheus. Para o músico, o que mudou foi a experiência musical adquirida, a maturidade individual e em grupo, a evolução como compositores e instrumentistas. “Posso te falar que estamos preparados para qualquer palco! Em um pequeno Pub, ou, em um grande festival, vamos chegar lá e fazer um puta show”, comemora o guitarrista.
Serviço:
Tour Besouro 10 anos
Atrações: Space Nigth Love Dance Laser, Dj Pezão (Criolina) e Coletivo Perde a Linha.
Onde: América Rock Club – Pistão Sul, Taguatinga (Em frente ao Carrefour)Quando: 2/10 – quarta-feira
Horário: 21h
Entrada franca

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Jazahu mistura ritmos em grande apresentação no Arte na Praça

Por Bruno Caetano

Misturando ritmos em uma apresentação surpreendente, a banda Jazahu trouxe para a unidade Asa Sul do UNIEURO o som preciso que a fez receber elogios da MTV Brasil. O público, que prestigiou o Projeto Arte na Praça, ouviu um repertório autoral criativo, com um instrumental impecável e letras bem sacadas. O recado transmitido, com o peso do Rock, a consciência do reggae e a sagacidade do Rap balançou as mentes presentes.
O Jazahu, que já havia participado do Calourada da UnB, provou a intimidade cultural com ambientes universitários. “Aqui no UNIEURO também foi muito bacana. É sempre bom tocar em universidades para formar público nestes locais. É uma garantia de ter platéia para assistir o show. É difícil para as bandas autorais tocarem nos grandes festivais e formar platéia em praças; mas, na faculdade, é garantido”, afirma o guitarrista Ronailto Santana.
O repertório, no Centro Universitário Unieuro, contou com músicas compostas ao longo de seis anos de Jazahú; junto com as autorais, a banda homenageou o baião e artistas influentes, como Chico Sciense, Racionais MCs e Thaide e DJ Hum. Com as guitarras de Ronailto, o baixo de Cenora Maia, a bateria de Marco Túlio, o sax de Marcos Marçal, a percussão de Roni Santana e o vocal de Billy, as mixagens do DJ Paulinho fizeram a alegria do evento. “Conseguimos passar o nosso recado e o que a gente ensaiou fez aqui”, declarou o vocalista Billy.
A banda está gravando um novo material para divulgar na segunda quinzena de outubro e, segundo seus integrantes, o trabalho continuará misturando ritmos; porém com guitarras mais pesadas e influencias do rock. De acordo com Billy, os artistas e os produtores precisam se unir para realizar mais eventos e formar pontes entre as satélites e o Plano Piloto.”As bandas têm que tomar atitudes. Não podemos depender de produtores. Temos que nos juntar para fortalecer a cena e não cada um fazer separado. Sou contra a dependência de produtores; as bandas devem fazer elas mesmas”, avalia o cantor.
O grupo considerou que a falta de espaço para as bandas autorais é a principal causa da desunião dos artistas, porque acabam se dispersando ao invés de se unir. “Agradecemos o Arte na Praça por este espaço bacana. É difícil um lugar para tocar hoje com banda independente; ainda bem que tem esta brecha, Eu indico todas as bandas para vir tocar aqui no projeto, porque é mais um espaço que a gente garante para um público bacana”, finalizou o guitarrista Ronailto.
Músicas e informações sobre a banda Jazahu podem ser adquiridas pelo endereço: www.jazahu.com. Para participar do Projeto Arte na Praça, envie um email com seus contatos e o release sobre o que você quer apresentar (música, dança, teatro, artes plásticas, graffite) para o endereço: artenapraca@unieuro.com.br. Além de alunos, professores e colaboradores, qualquer artista do Distrito Federal pode fazer a sua inscrição.

Barbarella traz de volta a força do Rock-Garagem no Arte na Praça

Por Bruno Caetano
A unidade Águas Claras do Centro Universitário Unieuro recebeu no Projeto Arte na Praça, a clássica banda de garagem, Barbarella. Voltando aos palcos após um hiato de quatro anos, o quarteto de Ceilândia está agora oficialmente de volta à ativa. Quem não conhecia o som, gostou e aplaudiu a banda que contou histórias e folclores brasilienses através do seu rock dançante. O grupo formado por Robson Gomes (guitarra e vocal), Alessandro Barros (bateria), Bob Vanderley (baixo) e Sergio Passos (guitarra e teclado) estará de volta no UNIEURO da unidade Asa Sul, no dia 18 de setembro.
O repertório que embalou festivais em épocas de ouro do underground do Distrito Federal foi novamente executado de forma precisa e evolvente. Emblemáticas canções como, Mário Eugênio e Vila do IAPI são dedicações críticas e apaixonadas por Brasília, e fazem o imaginário voar sob os encantos e desencantos da cidade sem cantos. “Esta foi a primeira vez que tocamos em uma universidade e tivemos a oportunidade de mostrar o trabalho da banda. Estamos fazendo novos arranjos para as músicas antigas e vamos completar o repertório com músicas novas”, avisa o vocalista e guitarrista Robson Gomes.
No show do Arte na Praça, o grupo poetizou os sonhos passados misturados a sua peculiar música vanguardista, que rompe as fronteiras tupiniquins para fazer do seu jeito, a melhor forma de expressar as vivências pessoais e sociais. “Este projeto do Centro Universitário Unieuro é mais um espaço para as bandas autorais. É a oportunidade de tocar para as pessoas que vão ter alguma opinião e são formadores de opinião. Este público tem uma mente aberta e estão recebendo conhecimento”, analisa Robson.
A falta de espaço para as bandas autorais, de acordo Robson é a principal reclamação dos artistas que fazem músicas próprias. “Não existe espaço pra cena autoral, pois esses espaços são construídos marcando eventos, em bares, em alguns lugares que tradicionalmente tocam músicas. Mas o cenário independente ainda tem que construir estes espaços, pois eles não estão esperando as bandas tocarem, as bandas é que precisam busca-los. Entrar em contato com produtores, donos de bares e empresários que tem o rock como focos, e  com o próprio público”, explicou.
Para participar do Projeto Arte na Praça, envie um email com seus contatos e o release sobre o que você quer apresentar (música, dança, teatro, artes plásticas, graffite) para o endereço: artenapraca@unieuro.com.br. Além de alunos, professores e colaboradores, qualquer artista do Distrito Federal pode fazer a sua inscrição.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Maionese Alternativa está de volta!


A maionese é um acompanhamento que combina com várias refeições, principalmente em datas comemorativas familiares. Mas se de maionese nem todo mundo gosta, de música e viagem não há exceções. E é por isso que a Rádio Abraço NO AR (http://www.agenciaabraco.org.br/) traz de volta todas às segundas-feiras a partir das 20h, o  “Maionese Alternativa – Viajando o mundo com a música. O Programa é apresentado pelo jornalista Bruno Caetano, a programadora musical e web master, Gabriela Silva, o músico, filósofo e produtor Robson Gomes e o “viajante musical” Cleber Aragão. Além de ser reprisado em vários horários alternativos da rádio web da Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária), o maionese pode também ser veiculado pelas rádios comunitárias de todo o Brasil através do sinal da internet. 

Inspirado em uma canção da banda norte-americana Smashing Pumpkins, o Maionese Alternativa tem a finalidade de “viajar” nos acontecimentos “artístico-politico-musicais”, com muita descontração e independência. “As músicas são de acordo com os acontecimentos da cena musical no mundo. Mas nós apuramos a parte alternativa das notícias, enfatizando nossas opiniões juntamente com a dos ouvintes”, afirma Bruno Caetano. 

O apresentador acrescenta ainda que as bandas independentes tem um papel fundamental no programa. “Queremos que cada vez mais as bandas independentes mandem seus trabalhos, para divulgarmos o novo rock e a música independente que está sendo construída no Brasil. E as bandas que forem executadas no programa, estarão inseridas automaticamente na programação da Rádio Abraço NO AR e conseqüentemente, nas rádios comunitárias de todo o Brasil. Um intercâmbio incrível através da internet”, ressaltou.

Um detalhe interessante do Maionese Alternativa, é o fato de todos quadros do programa terem nomes de canções, possuindo funções musicais diferentes um dos outros. Uma exceção é o quadro Salmonela, feito para dar "descarga" em algum fato ou personalidade, que não passou pelo padrão de qualidade da equipe.


Conheça, ou relembre, os quadros do programa Maionese Alternativa


Cabeça-Dinossauro: O título do clássico álbum dos Titãs de 1986 nos serviu de inspiração para contarmos um pouco de curiosidades das mais clássicas e influentes bandas de rock de todos os tempos. Neste quadro, além de veicular os clássicos, daremos informações sobre a música da banda e informaremos onde encontrar o respectivo material. Pérolas antigas, mas que sempre renovam o nosso espírito. Este é o Cabeça-Dinossauro! Aquela maionese tradicional: a receita da vovó! 

Mais do Mesmo: Como o próprio nome da obra da Legião Urbana já diz, este quadro tem a finalidade de mostrar como se faz uma boa versão de uma boa (ou não) música. Todos os gêneros estão sujeitos a entrar neste maravilhoso momento. Você verá que ás vezes não é a música que é ruim, o problema é como ela está sendo usada. Mas verá também que em muitas das vezes, tanto as versões novas  quanto às originais são  de  ótima qualidade. 

Assim-Assado: A épica canção da banda Secos e Molhados, da o nome de um dos quadros mais alternativos do Maionese.  O assim-assado é dedicado às bandas de indie-rock que mais se destacam no mundo, porém sem sair do chamado Lado B. Um clima vanguardista e original na nossa maionese: receitas que são um sucesso, mas muita gente não conhece. 
Independente Futebol Clube:  Nesse imenso Brasil, que não falta é novos ingredientes para realçar constantemente o sabor da nossa maionese.  O quadro com o nome do clássico rock nacional da banda Ultrage à Rigor, irá apresentar a nova safra de artistas nacionais que estão sobrevivendo na cena independente da nossa música. São aquelas receitas novas de maionese, que fogem do tradicional, podendo fazer  sucesso ou não na boca do povo! 

Ovelha Negra: O rock in rool cantado e tocado da maneira mais doce, sem perder o espírito; ou a música brasileira interpretada com feminismo. Estamos falando do quadro Ovelha Negra, que divulgará as bandas formadas por mulheres. Um momento em que nossa maionese ganhará uma cor mais bonita, aguçando ainda mais o nosso apetite por música boa. Uma homenagem singela a nossa musa do Rock-Brasil, Rita Lee. 

Prato do Dia: Esta não muito conhecida canção da banda mineira, Pato Fú, nos inspirou a servir sempre um atrativo diferente. As novidades alternativas no Brasil e no mundo estarão sempre presentes no quadro Prato do Dia. Você terá a oportunidade conferir sempre músicas de álbuns que estão saindo do forno. Então saboreie e decida se o nosso prato agrada ou não o seu paladar auditivo! 

Para ouvir o programa Maionese Alternativa todas segundas feiras às 20h ao vivo, acesse:http://www.agenciaabraco.org.br/ e clique em Rádio Abraço NO AR

Bandas celebram o Pós-Punk-Brasília nesta sexta-feira

Por Bruno Caetano


Em dias de luta para tentar começar a mudar rumos deste país, o Rock Independente da capital federal também manifesta suas propostas se reunindo na maior e mais populosa cidade da região. Nesta sexta-feira a partir das 21h, o Red Rock Pub, na QNN 04 da Ceilândia Sul, será palco do encontro entre os quatros nomes do pós-punk em plena atividade no Planalto Central. O Projeto Up Underground apresentará as bandas: Vitrine, This Fusion, Signo XIII e Satélite Sonoro. Em atividade desde 2010, o projeto busca promover e divulgar os trabalhos independentes do Rock in Rool de Brasília.
Organizado pelo músico e DJ Maurício Sonic, junto a uma equipe competente no cenário, o Up Underground vem promovendo festas e shows que acompanham as novas tendências do cenário alternativo. “Infelizmente nossa cidade não valoriza aquilo que não foi feito para vender, mas alheia a tudo isso, a cultura do movimento não visa atingir a popularidade, pois sempre sobreviveu de uma pequena parcela de um publico que valoriza a música independentemente”, afirma o guitarrista.
A continuidade da produção de rock autoral não conta com nenhum apoio governamental na cidade que muitos ainda consideram a Capital do Rock. Para Leandro Felipe, vocalista da banda Satélite Sonoro, o underground ainda existe por causa da iniciativa das próprias bandas e alguns donos de estabelecimentos, que se mobilizam para dar continuidade ao movimento. “A gente reúne equipamentos, junta as bandas e espera o público, que nem sempre comparece; isto é uma pena, pois existem ótimas bandas no Distrito Federal e entorno.O pós-punk é mais um estilo musical que tem o seu público e nós estamos fazendo nossa parte”, ressalta o artista.
Com a cena rockeira brasiliense dos anos oitenta em evidência nas telas do cinema, o momento é de pura positividade, já que, a relação entre o passado e atualidade é visível nas bandas que compõem o Up Underground. “O Rock oitentista de Brasília esta eternizado e é muito importante isso ser mostrado no cinema. A Legião Urbana é nossa maior influência nacional hoje. Mas o rock de Brasília tem uma cara mais diversificada, pois existem bandas mais tradicionais e outras que misturam estilos. Nós temos um pé no passado e outro no presente”, conta Leandro.
No encontro desta sexta-feira, além da apresentação de músicas autorais, as bandas farão releituras em homenagens às suas principais influências como: The Cure, Echo and The Bunnymen, The Sound, Joy Division e The Smiths. De acordo com Leandro Felipe, o objetivo principal é encontrar os amigos em uma divertida reunião, para trocar ideias regadas às músicas próprias e aos grandes clássicos do Pós-Punk. “Nós mudamos as coisas quando queremos mudá-las. Para fazer uma cena de Rock decente, a união é importante. Não reclame da cena da sua cidade, das músicas das rádios e da TV se você não faz nada para mudar as coisas ao seu redor.Então prestigie a cena local sempre que possível”, finaliza o músico.

Serviço:
Projeto Up Underground
Com as bandas: Satélite Sonoro, Signo XIII, This Fusion e Vitrine
Onde: Red Rock Pub – QNN 04 – Via Leste, Ceilândia Sul
Quando: 21/06 – Sexta-feira
Horário: 21h
Entrada: R$ 5,00

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Banda Os Filhos da Luta comandou a noite reggae do Arte na Praça


Por Bruno Caetano

A energia do reggae tomou conta da unidade Asa Sul do Centro Universitário Unieuro, em mais uma edição do Projeto Arte na Praça. Com um grito de paz ao som do lendário ritmo de raiz que solidificou sua filosofia ao longo das décadas, a banda Os Filhos da Luta mandaram com firmeza o seu recado.  O repertório autoral, que não deixou de lado as referências ao ídolo Bob Marley, agradou o bom público presente.
Manifestando os problemas mais sofridos pelo povo brasileiro, foi possível saber que a precisão do som de uma banda é fundamental para a percepção de suas letras. As músicas escritas pelo vocalista Wagner Gama e o baixista Deived Farias, retratam com poesia, as dificuldades do jovem de baixa renda, o cotidiano social da periferia e as artimanhas para não desistir de lutar.  As músicas “Povo Sofrido” e “Faça o seu próprio corre” foram apresentadas com bastante emoção , pelo grupo que também conta com o backing vocal Rodrigo, o tecladista Erisvaldo e o baterista Emanuel.
Se apresentando pela primeira vez em um ambiente universitário, a banda Os Filhos da Luta, se mostrou muito empolgada com a nova experiência. “O UNIEURO é uma instituição que está sendo referência em levar a arte para o seus alunos e a sociedade em geral. Os próprios estudantes aqui, tem uma mente diferente e criativa. Ficamos muito agradecidos por ter a oportunidade de trazer nossas ideias , que as universidades normalmente não estão acostumadas a ouvir”, declarou o vocalista Wagner Gama.
O baixista Deived Farias ressaltou a falta de espaço no Distrito Federal e o tempo de estrada que a banda vem percorrendo para conseguir fazer shows e levar suas músicas até o público. “Não nos cabe ficar julgando os outros estilos, afinal, tudo é música. Mas em Brasília, os empresários e casas noturnas dão preferência a outros gêneros, como o sertanejo, e isso faz  as bandas de garagem perderem os espaços. Assim, a cultura que vem de dentro da cidade fica deixada lado. Agradeço primeiramente a Deus por abrir estas portas, o Arte na Praça e o público do UNIEURO por estarem tão abertos a este tipo de cultura”, manifesta o artista. O som da banda Os Filhos da Luta pode ser encontrado no sites , My Space e  Palco Mp3.
Para participar do Projeto Arte na Praça, mande um release sobre o que você quer apresentar (música, dança, teatro, artes plásticas, graffite) com seus contatos para o email: artenapraca@unieuro.com.br. Além de alunos, professores e colaboradores, qualquer artista do Distrito Federal poderá fazer sua inscrição.