sexta-feira, 22 de março de 2013

Marcelo Café revela multiplicidade musical no Arte na Praça



Por Bruno Caetano

Do samba ao rock e pop, e da MPB para o jazz e a música clássica, o cantor e compositor Marcelo Café conseguiu manter o público atento a cada surpresa do seu show no Centro Universitário Unieuro. O Projeto Arte na Praça realizado na quarta-feira (20) na unidade Asa Sul, ilustrou a riqueza musical do artista brasiliense. Acompanhado do violonista Eduardo Kairos, Marcelo Café cantou entre músicas próprias, sucessos marcantes da Legião Urbana, O Rappa e clássicos do samba. Um dos momentos mais emocionantes foi interpretação de duas divas de diferentes vertentes: a cantora francesa Edith Piaf, e a musa do blues, Janis Joplin.
Ex-aluno do UNIEURO, da terceira turma de Relações Internacionais, Marcelo Café reconhece a grande necessidade de levar a musica para o ambiente acadêmico. “Fazer o ensino superior, hoje em dia, não quer dizer que você tenha conhecimento. E muita gente demonstra isso, não conhecendo a nossa música brasileira, e principalmente, não conhecendo os músicos de Brasília. Esta oportunidade é muito importante”, explica o cantor. De acordo com ele, os músicos do Distrito Federal encontram cada vez mais dificuldades para sobreviver de sua arte. “Brasília não tem a cultura de valorizar o que tem aqui, e nós temos que estar sempre buscando caminhos e espaços como o Arte na Praça, para que o trabalho floresça”, afirma Café.
A música “Depois do Samba” revelou o talento autoral do músico, que foi bastante aplaudido após apresentar a canção durante o show. “Estou indo para um caminho autoral, fazendo menos o trabalho de interpretação, e trabalhando mais minhas músicas. Até o final do ano, pretendo lançar o CD, e me posicionar no mercado como compositor”, revelou. Ainda este ano Marcelo Café fará apresentações como, na Feira Cultural de Ceilândia, que acontecerá em julho. Quem quiser conhecer melhor o trabalho do cantor, basta entrar em contato com ele pelo Twitter: @cafecantor. Ou pelas redes sociais do Facebook, You Tube e Google.
Para se apresentar no Projeto Arte na Praça, mande um release sobre o que você quer apresentar (música, dança, teatro, artes plásticas, grafite) com seus contatos para o email: artenapraca@unieuro.com.br. Além de alunos, professores e colaboradores, qualquer artista do Distrito Federal pode fazer sua inscrição.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Larissa Luduviko mostra sua música no Arte na Praça

Por Bruno Caetano

As homenagens durante o Mês da Mulher no Centro Universitário Unieuro encerram-se nesta quinta-feira (21/03) na unidade Águas Claras. O projeto Arte na Praça fará uma edição especial com a cantora e compositora, Larissa Luduviko, a partir das 20h30. Além de um show acústico repleto de cultura pop, o evento também reunirá profissionais diversos para a prestação de serviços a todas as mulheres presentes. O Grupo Mary Kay iniciará a limpeza de pele a partir das 17h; os voluntários do Hospital Anchieta realizarão aferição de pressão arterial, serviços de laboratório e fornecerão informações sobre ginecologia. Haverá, também, exames preventivos de olhos, com os profissionais do HOB e o Curso de Direito do UNIEURO fará distribuição de material instrutivo sobre a Lei Maria da Penha. Todas essas ações serão realizadas gratuitamente.
Desde criança, a artista Larissa Luduviko tinha muita vontade de expressar o que sentia por da música; segundo ela, fazia shows em casa, onde fingia cantar para uma imensa platéia. O talento precoce fez que ela aprendesse a tocar violão para compor e interpretar seus artistas preferidos. Influenciada por nomes como Ana Carolina, Nando Reis, Jota Quest e Claudia Leite, a jovem de 19 anos já cantou no cenário gospel e se apresentou em grandes palcos, como na Esplanada dos Ministérios.
Em suas letras, Larissa aborda o amor e as várias formas de amar. “Vemos, hoje em dia, uma geração muito influenciada por canções, então quero que minhas composições influenciem o amor”, diz a cantora. Para esta quinta-feira, em Águas Claras, ela prepara um repertório com músicas próprias e uma releitura de grandes sucessos atuais e antigos. “Eu sempre acreditei no valor da música e na credibilidade das mensagens que ela leva. Estamos em um momento em que o amor é denegrido e deturpado em algumas canções. Criamos um amor relativo e eu acredito que só exista uma essência de amor, mesmo existindo várias formas de expressá-lo”, ressalta a musicista.
Para participar do Projeto Arte na Praça, mande um release sobre o que você quer apresentar (música, dança, teatro, artes plásticas, grafite) com seus contatos para o email: artenapraca@unieuro.com.br. Além de alunos, professores e colaboradores, qualquer artista do Distrito Federal pode fazer sua inscrição.

Serviço:
Arte na Praça Edição Especial – Mês das Mulheres
Atração: Larissa Luduviko
Onde: UNIEURO – Unidade Águas Claras
Quando: 21/03
Horário: 20h30
Entrada franca

Por Bruno Caetano

Arte na Praça apresenta Marcelo Café nesta quarta-feira

Por Bruno Caetano


O Projeto Arte na Praça estreou, com bastante sucesso, em todas as unidades do Centro Universitário Unieuro. E, nesta quarta-feira (20), a partir das 20h30 na unidade Asa Sul, o cantor e compositor Marcelo Café será a atração do evento, com um show recheado de samba e música popular brasileira. Influenciado pelos mestres Cartola, Wilson Simonal, Vicente Celestino, João Nogueira e Roberto Ribeiro, o músico iniciou sua carreira como baterista nos anos oitenta, passando por diversas bandas de rock. Como cantor, Marcelo Café já atua há mais de dez anos. Ele mostrará para o público do Arte na Praça porque adquiriu respeito e admiração na cena musical.
Com um talento vindo do “berço”, o compositor recebeu bem cedo suas primeiras aulas de música. “Minha mãe é musicista e me ensinou a cantar e fazer os primeiros acordes no violão. Comecei como quase todo mundo, em barzinhos cantando MPB e, hoje, meu trabalho está mais baseado no samba e no samba-rock”, afirma Café. Como inspiração, ele cita, além de grandes nomes da nossa música, suas raízes regionais: “As minhas influências são os ritmos e a musicalidade brasileira. Gosto de cantar samba e beber na água dos sambistas tradicionais e de compositores como Luiz Melodia, Marku Ribas, Nelson Cavaquinho, além de novos artistas como o Sandália de Prata. E, como um bom ceilandense, não poderia deixar o rap de fora. Sou fã dos Racionais Mcs”, revela.
Além de interpretar grandes artistas brasileiros em seus shows, Marcelo Café também vem consolidando um trabalho autoral, que resultará em CD no fim deste ano. O cantor já foi atração de grandes eventos da cidade e participou de programas como “Talentos da TV Câmara”. Para a apresentação no UNIEURO, ele promete um repertório variado, cadenciado, com boas letras e, é claro, muito animado. “Espero atender às expectativas, e que o público esteja sempre aberto a novidades. Torço muito pelo sucesso do Projeto Arte na Praça”, finaliza Marcelo Café.
Para participar do Projeto Arte na Praça, mande um release sobre o que você quer apresentar (música, dança, teatro, artes plásticas, grafite) com seus contatos para o email: artenapraca@unieuro.com.br. Além de alunos, professores e colaboradores, qualquer artista do Distrito Federal pode fazer sua inscrição.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Músicos fazem protesto na Praça do Relógio

Por Bruno Caetano


Viver de música, em especial do rock in rool, está cada vez mais difícil no Distrito Federal. A procedência que alguns empresários têm em “abocanhar” parte do couvert artístico, ou ressarcir os músicos dias depois do show apresentado, está provocando grande indignação entre as bandas. Por esta razão, é que os músicos Davi Kaus, Tiago Araújo e Luiz Devita, irão protestar nesta quinta-feira (14) na Praça do Relógio em Taguatinga, a partir do meio-dia. Integrantes da banda, Davi Kaus e os Irmãos Metralhas, eles estarão em frente à estação do metrô para manifestar o problema, com o que sabem fazer de melhor: rock in rool ao vivo pro povão!
A atitude é na verdade, um projeto que visa a apresentação dos roqueiros em todas as estações do metrô, já que sob o aspecto de ser um protesto, os músicos não precisam de alvará para tocar na rua. O vocalista e guitarrista, Davi Kaus, integrante das bandas, Vitrine e Davi Kaus e os Irmãos metralha, afirma que o rock vem sendo “estrangulado” pelos bares e as chamadas “panelinhas governamentais”, que deixam de lado quem realmente precisa e esta veemente atuando. “Nós amamos rock in rool pela diversão e rebeldia, mas essa diversão e rebeldia vem sendo institucionalizada e corrompida. Não está dando mais para gritar nos botecos e casas de show como queremos, então vamos pra rua”, diz o cantor.
De acordo com Davi Kaus, o maior problema pelo qual os músicos têm passado é o de não receber a bilheteria no dia do show, ou, pelo menos no dia seguinte. “Os donos tem que entender que nós músicos temos nossas necessidades diárias, pois as contas não esperam, tanto para eles quanto pra nós. Temos que chegar num consenso para que fique justo para ambas as partes. Enquanto isso não acontece, o que nos resta é protestar, mas também temos que nos profissionalizar”, afirma Kaus. Segundo ele, os músicos devem se valorizar, exigindo que os donos dos estabelecimentos e produtores de show assinem um contrato pelo menos, acordando os pormenores sobre cachê (ou couvert), tempo de show, equipamento e passagem de som, consumação e afins. O músico ressalta ainda, que é preciso que conste no contrato os deveres do músico de cumprir o tempo de show, e multa se não comparecer. Ou seja, um contrato que seja justo tanto para o contratante, quanto para o contratado.
Enquanto os artistas protestam para que ganhem 100% do couvert, os empresários entendem que parte da verba deve cobrir alguns gastos de manutenção do estabelecimento. O comerciante Deusdeth Francisco Gomes da Cruz diz que as bebidas não dão muito lucro para o seu bar, e o consumo de energia elétrica ás vezes é alto, devido ao equipamento usado por algumas bandas. “ O artista sempre corre o risco de tocar para poucas pessoas. Eu fico com apenas 20% do couvert, e as vezes até 10%. E ainda pago sempre os músicos no mesmo dia do show e em dinheiro, e isso é difícil, pois a maioria dos clientes pagam a conta com cartão”, conta Deusdeth, que além de empresário também é músico.
Mas para os roqueiros manifestantes, os donos dos estabelecimentos deveriam mesmo ter um contrato a oferecer, pois isso poderia resolver a grande injustiça feita com os músicos, que são os principais responsáveis pelo lucro do estabelecimento. “Nós somos músicos e amamos o que fazemos, damos o nosso coração no palco e fora dele pela música. Não é um protesto fútil, é uma manifestação totalmente embasada na nossa vivência. Damos lucro e divulgação pros donos de bares e casas de shows, e também pros produtores. Só queremos nossa parte justa pra continuar trabalhando e sobrevivendo do nosso amor à música, só isso. Queremos que o público dance e se divirta junto com a gente”, finaliza Davi Kaus.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Bigornas Voadoras mostra rock autoral no Arte na Praça

Por Bruno Caetano

Com o mais autêntico rock autoral brasiliense, a banda Bigornas Voadoras inaugurou, na unidade Asa Sul do Centro Universitário Unieuro, o Projeto Arte na Praça. O bom público formado por alunos, professores e colaboradores acompanhou atentamente aperformance do grupo. Com letras cantadas em português abordaram temas, como cumplicidade, confiança, amizade e filosofia. O evento aconteceu no intervalo noturno e provocou grande repercussão entre os que acompanharam a primeira atração artística do ano.
Com a canção “Estimologia”, o Bigornas Voadoras abriu o show com muito carisma e disposição para valorizar o rock independente de Brasília. A música “Pros amores impossíveis, tempo!” revelou a riqueza poética da obra. O quarteto reúne amigos que se tornaram músicos e colegas de profissão.  Nas composições percebem-se influências do rock dos anos oitenta e noventa,  bem marcantes, para quem pode ouvir melodia e acidez em só estilo.
O vocalista e guitarrista, Emerson Nísio, ressaltou a importância de se abrir espaço para os artistas autorais. “Aqui em Brasília as bandas independentes fazem uma divulgação tímida e, além disso, os estabelecimentos dão prioridade ao cover, ou seja, faça você mesmo, ou a cena independente acaba e só teremos repetições”, analisou. De acordo com o músico, oportunidades, como o Arte na Praça, são de fundamental importância para a continuidade de produção cultural no Distrito Federal. “A receptividade do público no UNIEURO foi melhor do que eu esperava. Além de mostrar comprometimento com a cultura e os novos artistas, este projeto valoriza muito o centro universitário”, afirmou Emerson.
A banda Bigornas Voadoras ainda fará uma apresentação na unidade Águas Claras, na próxima quarta-feira (6), durante o intervalo noturno na Praça do Pensador. Na semana seguinte, o projeto segue para a unidade Asa Norte.
Para se inscrever no Projeto Arte na Praça, mande um release descrevendo o que você quer apresentar (música, dança, teatro, artes plásticas, grafite), contendo seus contatos para o email:artenapraca@unieuro.com.br. Além de alunos e colaboradores, poderá se inscrever qualquer artista do Distrito Federal.