quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Capital federal deve passar dos 310 mil servidores públicos em uma década

Romper a barreira dos 310 mil servidores. Essa é a perspectiva para Brasília em 2022, a capital do funcionalismo público, onde cada vez mais pessoas trabalharão para o governo federal ou local. O número representa um crescimento de 10% sobre a atual quantidade de encarregados por dar andamento às tarefas do Estado —282 mil. Especialistas imaginam que as áreas mais demandadas serão as que devem oferecer também um número maior de vagas até lá, como saúde, transporte, educação e segurança pública. Novos cargos ligados à tecnologia também ganharão espaço, como forma de atender às necessidades de um mundo cada vez mais conectado.

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Correio Braziliense - Cidades DF - Capital federal deve passar dos 310 mil servidores públicos em uma década

TVs deverão vir equipadas com ferramenta de interatividade a partir de 2012 | Agência Brasil

Brasília - A partir do ano que vem, a maioria dos aparelhos de televisão fabricados na Zona Franca de Manaus deverá estar equipada com o Ginga, uma ferramenta que permite a interatividade na TV digital brasileira. O programa, que é um software livre nacional, possibilita que o telespectador consulte informações sobre a programação, faça compras e acesse dados bancários pela televisão.

A consulta pública sobre as mudanças no Processo Produtivo Básico (PPB), encerrada em outubro, prevê que pelo menos 75% dos televisores com tela de cristal líquido devem vir com o Ginga a partir de 2012. A partir de 2013, todos os aparelhos terão que trazer o software. As contribuições ainda estão sendo analisadas pela área técnica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e a publicação está prevista para o início do próximo ano.

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TVs deverão vir equipadas com ferramenta de interatividade a partir de 2012 | Agência Brasil

Ligações em viagens exigem cuidados especiais dos consumidores | Agência Brasil

Ligações em viagens exigem cuidados especiais dos consumidores | Agência Brasil

domingo, 9 de outubro de 2011

Blog Vinil Livre disponibiliza músicas para divulgação de artistas nacionais

Por Bruno Caetano

A maneira mais fácil de se dominar uma sociedade é tirando-lhe a sua cultura. As rádios comunitárias, como tradicionais instrumentos de utilidade pública, sempre lutou para que a identidade cultural jamais se subtraia das comunidades brasileiras. A música, por exemplo, é uma das nossas artes mais populares e atraentes, e através dela, as emissoras comunitárias podem divulgar os inúmeros talentos que existem pelo nosso país. No Blog Vinil Livre, é possível encontrar um incrível acervo musical de artistas brasileiros consagrados e independentes.

O blog Vinil Livre, além de disponibilizar gratuitamente todas as faixas de um determinado álbum, também conta a história de todos os respectivos artistas. Assim, além de ouvir a obra de um determinado músico, o internauta também tem a oportunidade de conhecer suas origens e seus contatos. No blog também é possível fazer uma pesquisa para se encontrar um específico gênero musical ou artista.

A Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária incentiva todas as emissoras a visitarem o blog para que tenham acesso às várias obras musicais brasileiras de todos os tempos que estão disponibilizadas. Veicular os artistas nacionais na radiodifusão comunitária é preservar e incentivar cada vez mais a nossa rica e incrível cultura.

Para acessar o blog Vinil Livre e baixar músicas de artistas de diferentes gêneros e regiões brasileiras clique aqui.

Bruno Caetano
Da Redação

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Governo Federal retira processos de 3 mil emissoras comerciais de rádio e TV

Por Bruno Caetano


Enquanto as rádios comunitárias são penalizadas pela brutalidade irracional da Anatel, o Governo Federal livra 3 mil emissoras comerciais de multas equivalentes a 8,4 milhões aos cofres públicos. Foram considerados prescritos, 8.231 processos abertos contra emissoras de rádio e TV, por irregularidades cometidas entre 1995 a 2007. Do total de processos, 3.765 geraram multas de R$ 9,2 milhões. Os demais previam outros tipos de punição, e apenas 9% das multas foram pagas.

As multas aplicadas às emissoras de rádio e televisão foram por descumprimentos de determinações legais. Entre infrações estão: a transmissão de programação num raio maior do que o permitido, o desrespeito ao limite de 25% de propaganda comercial e a falta de veiculação do programa “Voz do Brasil”. Essas irregularidades são consideradas graves pela Anatel, e podem resultar no fechamento das emissoras. Mas parece que o favorecimento aos empresários está sendo comprovado mais uma vez com esta ação do governo.

A competência de fiscalizar e sancionar o direito de radiodifusão já foi do Ministério das Comunicações, mas voltou para a Anatel, retornou ao ministério, e, agora no governo Dilma Roussef, ficou definido que a responsabilidade é de novo, da agência. Essa indefinição provoca desconfiança sobre as penalidades que são subtraídas dos empresários que possuem emissoras de rádio e televisão.

As rádios comunitárias, que cuidam dos interesses de suas respectivas comunidades sem fins lucrativos, são penalizadas cruel constantemente pelo simples motivo de fornecer liberdade de expressão à sociedade. Enquanto 8,4 milhões em multas são perdoados para as emissoras comerciais, o governo gasta milhões com o treinamento de 500 agentes da Anatel para fiscalizar as rádios comunitárias. Uma contradição revoltante, que fere profundamente os direitos de quem mais precisa da comunicação e dos serviços utilitários.

terça-feira, 12 de julho de 2011

José Sóter lança seu 16° livro em Brasília

Por Bruno Caetano

Autor ilustra como era a postura e a poesia brasiliense
Uma leitura não-dirigida. Uma viagem descompromissada de temas e ideologias. Dessa maneira, o escritor, professor e poeta José Sóter define seu novo trajeto, ou melhor, seu mais novo livro. Navegante ao Léu, mais do que poesias e referências culturais brasilienses, é uma valorização do livro como veículo de comunicação. Uma parceria com o artista gráfico Zé Nobre - grande personalidade da cultura do cerrado. As poesias nele contidas são atuais, porém, o que Sóter herdou da época de ouro da poesia brasiliense ninguém pode tirar. A forma de tratar o amor com humor, por exemplo, é uma das experiências vividas pelo autor, que agora pode ser compartilhada com os leitores nestes atuais dias de náufrago.
Em uma época em que os poetas ocupavam bares e shows, Sóter começou a buscar uma forma de promover os recitais destes artistas em escolas públicas. Foi aí que surgiu o Grupo Lira Pau-Brasília, que o autor faz questão de ilustrar e referenciar em sua obra. A formação do grupo, que era chamado de “poetas marginais”, resultou no livro, A Hora do Recreio. Agora em Navegante ao Léu, Sóter nos transmite uma responsabilidade de documentar o que foi feito, e o que contribuiu para que a alma poética de Brasília permanecesse nos dias de hoje.
Mesclando poesias atuais com ilustrações de grandes nomes da época de ouro, o 16º livro do autor, é uma declaração de cumplicidade com Brasília. “Esta cidade nos deu muito, e nós demos muito a ela. Sem pretensão, nós fomos os pioneiros a dar uma identidade cultural para a cidade”, resume Sóter. Entre as ondas de dor e alegria, que o Navegante ao Léu encontra pelos “mares brasilienses”, surgem figuras ícones da arte no planalto central. Sejam poetas, músicos ou agitadores culturais, todos eles parecem querer mostrar a direção do barco em uma viagem sem destino.
O Livro Navegante ao Léu será lançado no Quiosque do Ivan, localizado no Conic – Setor de Diversões Sul. Amigos desde os conturbados anos em que a ditadura também sufocava a poesia, Ivan Presença é uma das fortes referências da obra. A Editora Semim (Sóter Edições Mimeográficas), que publicava os trabalhos da “geração mimeógrafo” da época de ouro da arte e cultura brasiliense, também publica este novo feito.
Como toda viagem sem rumo, o leitor encontrará no livro algumas surpresas. Seria “uma curva no final da estrada reta”, diz Sóter. Mas para encontrar algo inusitado é preciso desbravar, como todo bom navegante faz. “Uma surpresa, que quem procurar, com certeza irá encontrar”, avisa aos navegantes.
SERVIÇO
Lançamento:
Livro: Navegante ao Léu.
Autor: Sóter.
Artes: Zé Nobre
Local: Quiosque do Ivan. Conic – Setor de Diversões Sul.
Data: 12 de julho de 2011.
Horário:  A partir de 17h
Entrada: Livre.
Apoios: Simpro-DF, Liga Tripa, Ivan Presença, Beirute e Agostinho Mendes.

Banda Etno lança novo e diversificado disco no Teatro Nacional

Por Bruno Caetano

Banda Etno fará clipe com a participação do Olodum
Após nove anos de carreira, a banda brasiliense Etno lança seu segundo disco, com show inesquecível na sala Martins Pena do Teatro Nacional. Quem teve a oportunidade de conferir a apresentação na quarta-feira (6), viu que o disco Setembro, confirma uma das principais ideologias da banda, o respeito à diversidade. Felizes por verem a sala cheia, Tiago Freitas (vocal), Iano Fazio (baixo), Vitor Fonseca (guitarra) e Tiago Palma (bateria) tocaram e fizeram discursos emocionados.

Assinado pelo renomado músico e produtor Paulo Anhaia, o novo trabalho da banda Etno mistura músicas autorais à releituras inusitadas como a faixa, Avisa Lá, grande sucesso do Olodum. “Ao admitirmos as diferenças, as barreiras caem por terra. A música do Etno é um convite à reflexão, ao diálogo e ao respeito à diferença”, diz o vocalista Tiago Freitas, que ressalta também o amadurecimento natural da banda.

Sem deixar de lado as fortes influências grunges que sempre acompanharam a banda, o Etno surpreendeu positivamente o público com as novas músicas. Paulo Anhaia, que estava presente no show de lançamento do disco Setembro, diz que está muito feliz com o resultado. “Gostei da banda desde a primeira vez que me mandaram o material. Posso afirmar que este é um dos melhores discos que já produzi”, afirma o produtor responsável por trabalhos do CPM 22, Los Hermanos e NX Zero.

Outra nova experiência marcante no mais recente álbum é a presença de elementos nunca antes usados pela banda. “A gente se permitiu fazer baladas, usar violão, piano, orquestra. Mas tivemos a preocupação na poesia: não é simplesmente rimar amor com dor”, avisa Freitas sobre o disco, que foi gravado no estúdio Midas, em São Paulo.

A consciência social presente no disco de estréia, Revolução Silenciosa, ainda movem o espírito da banda. Mas desta vez, a diversidade cultural da música brasileira e a poesia, é o que mais enriquecem as faixas Setembro. Um consistente disco de rock, que consegue abrigar toda a etnia tupiniquim.

Para conhecer o disco Setembro, basta acessar o site oficial da banda: www.etno.com.br. No endereço, todas as músicas são disponíveis para downloads gratuitos.

domingo, 10 de julho de 2011

Seletiva do Porão do Rock no Plano Piloto enche o O´Rilley de bons sons

Por Bruno Caetano

Banda The Pro fechou a noite no O´Rilley
Criatividade, charme, carisma e principalmente Rock in Rool. Rolou tudo isso na Seletiva do Porão do Rock – Plano Piloto, realizada no O´Rilley Irish Pub na 409 Sul. Oito bandas concorreram a duas vagas para um dos maiores festivais do Brasil. The Neves, Tiro Wiliams, Brown-Há, Johnny Flirt, Projeto Macaco, Electro Domesticks, Os Dinamites e Coral de Espíritos tiveram que mostrar em apenas 15 minutos, a razão por merecerem uma das vagas. O público lotou a casa, e decidiu que Brown-Há e The Neves darão o ar da graça no Porão do Rock 2011.

A variedade de rock presente na Seletiva do Plano Piloto fez a dúvida pairar nas cabeças balançantes da platéia. Ninguém ficava parado ou esvaziava a pista. O Projeto Macaco e a Coral de Espiritos incendiaram com seus rocks pesados, assim como Johnny Flirt não deixou a peteca cair com músicas que retratam o cotidiano dos jovens brasilienses.

A banda Os Dinamites, com cabelos bem á rigor, mostraram que em Brasília tem Rockabilly bom e nacional. “O público gosta, mas tem medo”, afirma o vocalista Lucas Billy. Já o Tiro Williams acertou em cheio quem gosta do Indie Rock com bons refrões e letras irônicas. “Independente da classificação para o Porão, o bom mesmo é estar aqui tocando”, afirmou o vocalista Moraes.

As meninas do Electro Domestiks esbanjaram charme com seu rock misturado a elementos eletrônicos. Para a vocalista Kameni, tocar no Porão do Rock seria uma grande realização. “Agente procura não criar muitas expectativas, porque a classificação seria um sonho se concretizando”, diz Kameni.

Muito Rock bom para apenas duas vagas. Após o show da banda The Pro, atração do evento, foi revelada a apuração dos votos. A banda Brown-Há com seu Rock in Rool despojado e divertido é uma das contempladas para o grande evento. “O nosso show foi muito legal”, resume o vocalista João Paulo após a apresentação. A outra mais votada pelo público foi a The Neves, que fizeram um indie e folk bastante trabalhado para os ouvidos exigentes do O´Rilley. Foi uma seletiva bem seleta. Onde todas as bandas mostraram a diversidade criativa do puro rock brasiliense. Parabéns a todos!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Sonho que se tornou Estilo

Por Bruno Caetano

O fruto de um simples desenho de criança tornou-se uma gratificante realidade na vida da universitária, e agora empresária, Camila Pinheiro. Estudante de Design de Modas do Centro Universitário Unieuro, a garota, que gostava de desenhar roupas de bonecas desde criança, criou uma marca que esta fazendo cada vez mais sucesso entre as "mocinhas" de Brasília. É o Estilo Menina Palito. A simplicidade misturada com delicadeza e atitude, deixam as meninas encantadas a ponto de não resistirem á compra do produto, que é vendido pela internet e por colaboradores da marca.

O desenho de uma boneca magra e de vestido , inspirado  nas suas sobrinhas, era em sua adolescencia, como uma assinatura na sua agenda e de suas amigas. Quando Camila decidiu pintar a boneca em suas camisetas foi um sucesso geral entre as colegas. Todas queriam usar uma camiseta com a boneca de vestido e com o nome "menina palito". As camisetas eram compradas a cinco reais, e depois de bordadas e personalizadas artesanalmente, eram vendidas a trinta e cinco reais. Até que um dia Camila teve a oportunidade de expor sua camiseta em uma loja bem conceituada de um shopping. Foi impressionate. Segundo a empresária, suas camisetas eram vendidas na medida em que chegavam na loja, e o que era uma brincadeira entre ela e suas amigas passou a ser o seu trabalho. Em 2007 surgiu a primeira produção terceirizada com as blusas estampadas com a boneca e a frase "I Love Menina Palito", despertando ao público feminino a curiosidade sobre a marca.

Para a universitária, seu público alvo está em meninas românticas e meigas de 15 a 25 anos, e este tipo de cliente ela encontrou na própria igreja que freqüentava, chamada de Ministério da Fé, que é voltado principalmente para jovens. Lá, Camila distribuiu cerca de 20 camisetas para divulgação, e o resultado foi imediato. "Eu montava a exposição em um fusca personalizado na porta da igreja e de faculdades, e as garotas compravam porque elas tinham visto minhas amigas usando e gostaram", relata Camila, que não só vendia as camisetas no automóvel, como também maquiava como bonecas as garotas que compravam seus produtos. Este sucesso ambulante de vendas rendeu a Camila a matéria "A grife que vem de fusca", que foi capa do Jornal de Brasília em agosto de 2009.

Com o investimento totalmente voltado para a produção de camisetas, Camila utiliza de toda publicidade que a internet pode proporcionar para divulgar seus produtos. Vídeos no you tube, sites de relacionamento e principalmente seu blog, é que fazem com que suas camisetas, tiaras e chinelinhos sejam vendidos em Brasília e em todo Brasil. Ela diz que a marca chegou a lugares que ela sempre quis conhecer: "Eu sonho em ir á vários países do mundo e cidades do Brasil, e a Menina Palito esta chegando antes de mim", orgulha-se Camila, que recebe fotos de garotas usando sua marca em todo Brasil e em alguns lugares do exterior, como Orlando e Disney.

De acordo com a universitária, o nome "menina palito" não restringe o uso da marca apenas por meninas magras. "A marca Menina Palito é voltada para meninas meigas, de atitude, que gostam de influenciar, que correm atrás do que querem. Cada camiseta tem uma essência. A que eu estou usando agora, por exemplo, fala do amor de Deus e a menina que compra se sente abraçada por esse amor", afirma Camila, que diz vender mais as camisetas de tamanho M e G, contrariando quem acha que apenas as garotas magras usam.

Para conhecer os produtos de Camila Pinheiro é só entrar no site estilomeninapalito.blogspot.com, que conta a história e mostra o estilo da marca através de fotos e vídeos . Além das camisetas que tem o preço médio de quarenta reais, o cliente também pode encontrar outros produtos como tiaras e chinelinhos. A empresa já possui registro e conta com revendedores. "O que eu quero mesmo é que quando as meninas usarem a marca elas se sintam bem e felizes. Pois elas estão comprando não só um produto, mas um sonho, uma história e um carinho em forma de bluza", finaliza a estudante.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça pede condenação do Ecad

Por Bruno Caetano

Órgão agora é acusado praticar cartel.
As denúncias contra o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) não param. Como se não bastasse a C.P.I instalada no Senado para apurar o caso, agora a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça pede a condenação do órgão. A acusação por prática de cartel partiu das empresas de TVs por assinatura, em julho do ano passado. As emissoras afirmam que o Ecad fixa os percentuais de pagamento anual e não realiza concorrência entre asassociações que representam músicos e artistas.

O Ecad recebe por ano, mais d e R$ 250 milhões por ano. De acordo com a Associação Brasileira de TV por assinatura (ABTA), não existe concorrência entre as associações que representam músicos e artistas. A entidade teve acesso às atas de reuniões do Ecad, e concluiu que há irregularidades.

A advogada da ABTA, Leonor Cordovil, diz que a cobrança por parte do escritório é inexplicável. “No Brasil, não temos nenhuma liberdade de negociação e não há explicação racional para a cobrança de 2,55% da receita bruta”, reclama.

Em nota, o Ecad afirmou que “as atividades de arrecadar e distribuir direitos autorais não são de natureza econômica, já que a música não pode ser caracterizada como um bem de consumo a ser ditado pelas regras de concorrência”. A entidade diz ainda que a inadimplência de diversos estabelecimentos e emissoras de rádio e TV é que deve ser vista como a principal causa de tantas reclamações, pois causa enormes prejuízos aos artistas.

A SDE já deu um prazo para que o órgão e as associações apresentem algum parecer sobre o processo. A multa para o Ecad, caso seja condenado, pode ser de até até R$ 6 milhões

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Lançamento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação reúne Deputados e Entidades


Por Bruno Caetano

Foi lançado nesta terça-feira (19) pela Câmara dos Deputados e a Sociedade Cívil (FRENTECOM) no Auditório Nereu Ramos em Brasília, a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação. A deputada Luiza Erundina foi eleita por unanimidade como Coordenadora do movimento, que já reúne mais de 70 entidades civis e 190 deputados. O evento que durou das 14h ás 17h, contou com a presença da Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária), representantes de organizações, e deputados que fazem parte da Frente. Em questão, estavam o Marco Regulatório da Mídia e a Democratização da Comunicação.
Ao dar início à sessão, Luiza Erundina afirmou que a Frente é um passo amplo para o diálogo permanente sobre os temas de comunicação social no Brasil. “O marco atual está defasado e é preciso fazer um mutirão democrático sobre um tema tão importante que é a comunicação”, disse a deputada. Em seguida, Altamiro Borges do Centro de Estudos de Mídias Alternativas Barão de Itararé, leu o manifesto da Frente Parlamentar. A mesa, composta também pela Secretária Nacional de Comunicação da CUT, Rosani Bertoti, deu sequência ás considerações de Deputados e representantes civis.
O Deputado Paulo Teixeira, líder da bancada do PT, foi o primeiro a declarar sobre o tema. “A Constituição diz para preservarmos o direito a comunicação e livre expressão, e esse direito é fruto da luta do povo contra a ditadura”, manifestou o parlamenta que ressaltou ainda, a importância dos Blogs como meio alternativo de liberdade de expressão. Ivan Valente do PSOL-SP, lembrou que a Frente é composta principalmente da sociedade civil organizada e que o plano nacional de Banda Larga é um direito de comunicação, e não empresarial. “Queremos universalizar e não massificar”, completou o deputado.
Os parlamentares frisaram também a importância da pressão popular para que se concretize o Marco Regulatório das Mídias. Para Emiliano José (PT-BA), não se pode existir uma mídia partidária nas mãos de poucas famílias para distorcer a realidade. Fátima Bezerra (PT-RN), Jandira Feghali (PC do B-RJ) e João Arruda (PMDB), criticaram a censura que a grande mídia impõe na sociedade. Já a Deputada Rosinha Adefal (PT do B-AL) falou sobre a importância do acesso à comunicação para deficientes auditivos e visuais, devendo existir instrumentos de áudio-descrição e legendas em tempo real.
Ainda falaram sobre o tema, representantes das entidades: SINRAD (Sindicato dos Radialistas no DF), FITERT ( Federação dos Radialistas), FITTEL (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações) e ENECOS Nacional (Executiva dos Estudantes de Comunicação Social).
Ao fim da reunião, a Coordenadora eleita Luiza Erundina agradeceu a todos, e os integrantes da Frente seguiram para reunião interna. Os componentes vão se encontrar nesta quarta-feira (20) com o Ministro das Comunicações Paulo Bernardo para falar sobre o novo marco regulatório do setor.

Abraço fala em nome das Rádios Comunitárias

Em nome da Abraço Nacional e das 24 Abraços estaduais, o Coordenador Executivo da associação, José Sóter, falou sobre as rádios comunitárias no Lançamento da FRENTECOM. Sóter saudou todos os radialistas presentes e parabenizou a criação da Frente Parlamentar, exaltando a participação da sociedade civil, que é um fato inédito na Câmara dos Deputados.
De acordo com o coordenador, as rádios comunitárias executam na prática o exercício da democratização, dando voz a todos de forma utilitária. “Nós participamos ativamente da elaboração da Constituição Brasileira no que diz respeito à liberdade de expressão. E principalmente o Artigo 223, que fala sobre a distribuição das outorgas, que é a democratização das concessões de radiodifusão”, disse Sóter.
Além da instalação do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, o Coordenador da Abraço disse ainda que esta Frente Parlamentar lançada deve ser protagonista do debate que precede o Marco Regulatório das Mídias Digitais. “Temos aqui na casa centenas de propostas, mas muitas delas antagônicas na questão da comunicação. Nós da Abraço usamos dizer que queremos fazer a revolução das muitas vozes, e muitas das iniciativas parlamentares são para calar as vozes”, finalizou José Sóter.

domingo, 10 de abril de 2011

A verdadeira Voz do Brasil



Por Bruno Caetano

O rádio talvez seja o veículo de comunicação mais fascinante de todos os tempos. Historicamente, isso é fato, até mesmo após a invenção da televisão. As características singulares dessa "caixinha que emite som" mexe com a imaginação de cada pessoa. O fácil acesso e locomoção do aparelho, principalmente com a modernidade que nos assiste, deixa o cidadão mais perto da informação e do entretenimento musical. Facilitar o contato da sociedade com a mídia e as notícias, é um papel importantíssimo do rádio. Mas que tal abordar os fatos sociais do seu bairro? Essa pode ser a melhor forma de colocar o ouvinte diante da sua realidade e de sua consciência de cidadão.
 A Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (ABRAÇO), surgiu em 1996 com o objetivo de unificar a luta das rádios comunitárias na defesa pela liberdade de expressão. Vitimas da opressão do Estado e das grandes empresas de comunicação, estes veículos estão sempre sendo violentados de forma inexplícável. Talvez a única explicação seria o interesse em calar a voz da sociedade.Veicular a realidade social na cidade ou no campo, ouvir os anseios da comunidade, ter acesso a sugestão de idéias que podem ser importantes para a segurança e o desenvolvimento, é uma necessidade nesta nova geração. De acordo com a ABRAÇO, os meios de comunicação de massa querem aniquilar a capacidade crítica do povo brasileiro. Ou seja, todo esse esforço para acabar com as rádios comunitárias, vem de um jogo de interesses das grandes emissoras que tem parte de seus orçamentos financiado pelo governo. Sendo assim, imagina-se que os tradicionais veículos de comunicação jamais contrariarão o Estado. Será que essa imprensa é mesmo livre?
Sabendo a força que pode ter uma comunidade em verdadeira liberdade de expressão, as fiscalizações são cada vez mais constantes e violentas. O diretor de uma rádio comunitária do Distrito Federal, Divino Cândido, já teve seu equipamento apreendido três vezes, mas o apoio da população fez com que ele não desistisse. Divino afirma que a rádio comunitária é voz da comunidade, fazendo com que as solicitações da população chegue ás autoridades. Mas a mordaça do sistema quer calar quem mais precisa de voz. "A polícia civil e militar chegaram armados e nos tratando como bandidos", diz o diretor.No Brasil existem mais de 16000 rádios comunitárias que tentam sua regularização, e segundo a ANATEL, só neste ano 2000 foram impedidas de funcionar. Os representantes comunitários afirmam que os parlamentares que sancionam as leis, são os mesmos donos de grandes emissoras agindo em benefício próprio e fazendo de tudo para acabar com as rádios comunitárias. É preciso de fato ouvir "A Voz do Brasil". O jornal que vai ao ar de segunda a sexta ás 19h:00 pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), pode ser a única alternativa de alcançar comunidades no interior e no campo pelo meio radiofônico. Por essa razão, o noticiário obrigatório deve ser preservado como importante papel do Estado na comunicação. Mas é preciso mais do que noticiar sobre o Executivo, Legislativo e judiciário. É necessário que o contribuinte usufrua de seus impostos com participação ativa nas transformações sociais. Os movimentos comunitários, assim como as rádios, são as melhores formas de se consolidar uma consciência social e cultural. A verdadeira Voz do Brasil se ouve da população, e não de quem lhes governa.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Brasília Ozzy City

Por Bruno Caetano
 
Em quase 1h40 de show, Ozzy (foto) emocionou Brasília
Mais do que se imaginou antes, foi incrível. Pontualmente ás 21h28 da noite de 05 de abril de 2011, subiu ao palco primeiro que todos de sua banda, Ozzy Osbourne. "Olê, olê , olê, Ozzy, Ozzy", foi coro entoado pela multidão roqueira ao ver o Príncipe das Trevas chegando no palco do Ginásio Nilson Nelson em Brasília e convidando todos a se divertirem. Quando os primeiros riffs de Bark at the Moon começaram, ninguém mais estava fixo no chão. Uma ultra-dose de adrenalina coletiva estava presente. Quando começou Let Me Hear You Scream, parece que a fixa caiu. Era a lenda que estava ali, no mesmo local, embaixo do mesmo teto. Era como se ninguém acreditasse no que estava acontecendo, pois o rei do rock pesado ainda está vivo.
As mãos trêmulas e o debilitado jeito de andar, não prejudicaram sua performace, que mais lembrava uma criança que um velho. Suas palmas singulares eram empolgantes e comoventes. Os teclados de Mr Crowley (música bem conhecida entre os fãs), parecia um trovão indicando uma tempestade de furor. E assim foi. Uma violenta paixão libertou-se de uma vez por todas até a realidade permitir o clássico do Black Sabbath, War Pigs. Nesse momento a voz de Ozzy foi acompanhada pelos quase 12.000 presentes, que continuaram a "parceria" com o hit Shot In The Dark. A instrumental Rat Salad, serviu para mostrar o talento da virtuosa banda, e também para que o nosso Eterno Príncipe tomasse um "gás"nos camarins. Depois de quase vinte minutos instrumentais com direito a "brasileirinho" na guitarra de Gus G, Mr Osbourne retorna. E quem não era de ferro, não aguentou ouvir Iron Man sem se emocionar. Um entoado coro parecia fazer aclamação ao mestre do metal. As "detonantes" I Don't Want To Change The World e Crazy Train, fecharam o êxtase musical.
Como era de se esperar, o pré-cursor do heavy metal voltou para um bis. Mama I'Coming Home e Paranoid, foram cantadas pelos fãs em tom de desabafo e satisfação plena.
Durante todo o show, ele agradeceu, sorriu, gritou e conversou com sua plateia sempre bem animado. A melhor forma de se ver um ídolo e não se decepcionar com nada. Sem estrelismo, o Príncipe das Trevas parecia ter luz própria na capital do rock. Abençoa Ozzy Brasília, amém!

Set List:
. Bark at the Moon
. Let Me Hear You Scream

. Mr. Crowley
. I Don´t Know
. Fairies Wear Boots
. Suicide Solution
. Road to Nowhere
. War Pigs
. Shot in the Dark
. Rat Salad
. Iron Man
. I Don´t Want to Change the World
. Crazy Train
Bis
. Mama, I´m Coming Home
. Paranoid

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ozzy Osbourne faz show hoje em Brasília

 Por Bruno Caetano

Atenção "súditos do metal". Logo mais o Príncipe das Trevas estará cantando pela primeira vez na capital federal. Apezar do seu notório cansaço nas performaces dos shows, Ozzy Osbourne com seus 62 anos, mantem o ritmo quente do rock in rool em todas as quinze músicas apresentadas na nova turnê Scream. A chuvosa noite de sábado em São Paulo não impediram o público de se deleitar diante dos clássicos de um dos maiores ícones do rock mundial. 
De Brasília, Ozzy Osbourne (foto) seguirá para o Rio de janeiro
Hoje, dia 05 de abrl de 2011, é a vez dos brasilienses se curvarem diante do mito. Ou melhor, pularem com o rock pesado e ao som da vóz mais límpida, que somente o "Lord do Metal" pode ter. Para o roqueiro de Brasília, hoje é uma data histórica, que deverá ser contada aos filhos e aos netos. Poderão contar que estiveram diante do inventor do Heavy Metal, de frente para o fundador do Black Sabbath. Seria como se nossos pais nos contassem que estiveram no show do rei do rock, Elvis Presley.
Assim como todo mito, Ozzy já formou opiniões e criou lendas. Já viveu e usou de tudo. Comer morcego por exemplo, seria fácil em Brasília. Bastaria o Principe das Trevas baixar no congresso, onde tem muito esse tipo de mamífero, que inclusive regem o país. Mas vamos esquecer por hoje os políticos morcegos do Brasil. Vamos nos concentrar no grande culto, que será iniciado ás 20:30 pelo orgulho brasileiro do metal, a banda Sepultura.
Ozzy Osbourne, já declarou que não sabe se sobreviverá no fim da turnê pelo Brasil, mas uma coisa é certa: após a noite de hoje no Ginasio de Esportes Nilson Nelson em Brasília, nossas vidas nunca mais serão as mesmas!


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cartunista Ziraldo é condenado por má administração de dinheiro público

Ziraldo ( Foto de Ana Colla)
 Por Bruno Caetano

O escritor e cartunista Ziraldo Alves Pinto está sendo condenado por improbidade administrativa, pela realização do Festhumor (Festival Internacional do Humor Gráfico das Cataratas do Iguaçu). De acordo com o Ministério Público, o dinheiro municipal e federal repassado para o evento foi mal utilizado por causa das contratações sem licitação e pagamentos em duplicidade. Com mais de cinquenta anos de carreira, Ziraldo, que além de escritor, jornalista, cartazista e piadista, é criador do famoso carton Menino Maluquinho. Responsável por contribuições marcantes para a literatura infantil, o "pai do maluquinho" parece que também ficou sem juizo. Mas desvio de deinheiro público, é uma coisa que nenhum menino maluquinho faz.
Ziraldo foi o primeiro brasilieiro a criar uma história em quadrinhos, e um dos fundadores do jornal  não-conformista mais importante da imprensa brasileira na ditadura militar, o Pasquim. Com uma vida pública sem manchas até o ocorrido fato, parece que as próximas páginas do cartunista não serão engraçadas. Ao contrário de suas obras, a denuncia do Ministério Público nos deixam desanimados com personagens da vida real que já estavam certos como heróis.
"Quem sabe o que tem no bolo do Ziraldo?" Esta frase está no site do escritor, e sugere uma comemoração cultural dos seus 78 anos de idade, com suas obras dentro do "bolo de aniversáro". Até então, o bolo do cartunista parecia bonito e gostoso, mas até que se prove o contrário, o recheio está estragado.
Nem Ziraldo, nem seu advogado se pronunciaram sobre a denúncia até agora. E se o silêncio concente, é porque a carapuça ou a panela na cabeça serviu.